sexta-feira, 27 de março de 2009

Um ramalhete de flores


Se ela fosse um ave, seria das que arrastam estações. Chega e muda o mundo. Abre a porta e é quase como o vento, como a luz. Na cozinha faz magia e transforma as texturas e os sabores em delícia. Abre muito os olhos para contar as coisas e enreda os olhos de Nico com o seu coração.
Apanha três flores na porta da casa e pinta sobre a mesa da cozinha um equilíbrio breve, simples, que dá sentido às paredes. Um destelho no instante de voltar à casa.

4 comentários:

  1. Me ves con bos ollos, a verdade é que as cousas simples son as mais perfectas.bicos

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  2. Isso é certo, no mais simples é onde mora a beleza mais pura. Mas nao é apenas isso... beijinhos

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  3. ¡Por Deus! ¿De quen falades? ¿Quen é "eu"? Nom eu mais a (o) que podería ser um ave.

    Marc

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  4. Tu és Marc, o meu amigo da alma, o que está sempre e quase desde sempre.
    Eu nom sei ainda quem sou, estou trabalhando na resposta... mas ando um bocadinho atrassada...
    Eu, ela, é a mesmíssima Esperança, talvez a esperança. A avó de Nicolás, o furacancinho que entra pola casa e nos fai pequenos a todos...

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