Foi o último dia de escola. Os mais pequenos cantaram uma divertida canção de moscas e pão. Davam voltas e Nicolás, numa volta, viu a mamá a tirar fotografias.
-É a minha mamá! Está lá a mamá!
Perdeu o ritmo, mas não tinha importância, nessa altura iam todos ao seu, cada um ao seu passo.
Baixou do cenário e com um sorriso como um presente fez aceno de achegar-se a mim, mas de caminho decidiu seguir a bicha dos companheiros, disciplinado, e apenas deixou no ar um “adeus” que tinha um claro sotaque de “bah-vejo-te-depois”.
À noite, debulhando o dia, contou-me:
-Estavas ali, mas não fui dar um beijinho.
-Não, disseste “bah” e foste com os teus companheiros, mui bem. Como ordenava a profe.
-Sim, mas sabes? Outra vez vai haver escola, e vai haver o último dia, e vamos cantar uma canção e tu vas ir ver como cantamos. E então eu vou dizer, está lá minha mamá, e depois vou baixar e não vou dizer “bah”, vou baixar e dar um beijinho para mamá e depois vou com os meus amigos.
E fica adormecido com o dia corrigido e uma matrícula de honra no peito de mamá.
Dios mío! Cómo puedes sacarte la sonrisa boba de la cara? Aúpa Sparrow! Siempre fue mi favorito.
ResponderExcluirBesos
Uau!, este Nico es muy especial. ¡Qué ternura!
ResponderExcluirNo me la saco.. me dura toda la noche.. Solo después, en sus ataques de ira, cuando recita de memoria y sin equivocarse todos los palabrones cazados al vuelo con sus orejitas cazamaldades, solo entonces, digo, cambio la sonrisa boba por la incontenible. Y a veces por las incontenibles ganas de ponerle el culo como un tomate!
ResponderExcluirEs un sol, realmente. Un pirata!