Eduardo não sabe ainda abrir os olhos, nem brincar. Abre a boca apalpando o ar e procura o sabor do leite pelo que corre a vida. Os seus dedos acariciam devagar esse vazio que enche o seu cheirinho de recém nascido até ao calor da mãe onde o seu corpo não termina. Os seus dedinhos miúdos conhecem esse corredor que nós perdemos.
Ela, a mãe, tem hoje esse olhar de quem mora no sossego. Esse olhar de remanso onde descansa a luz.
jo, Paula que bonito, muuuuuuuito obrigado
ResponderExcluirCuanta ternura en tan pocas líneas, puedo olerla.
ResponderExcluirBeijinhos