O Nicolás e a Candela diante do filme: Branca da Neve. Silêncio na sala. Os olhares paralelos e certos no televisor. Os lábios quietos. Eu arrumo a casa com a certeza da sua calma e escuto o Nicolás interromper o filme e o silêncio:
-Eu peço ser o anão zangado.
-Pois eu peço a ser Branca da Neve.
E quase sem respirar o Nicolás que responde, resmungão:
-Pois não deverias estar aqui!
E o filme continua, mas eles já não são eles. Ou talvez são sempre eles.
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