"Escachei en balde o cunco dos desexos
Que farei agora
da cautela
derramada?"
De "Arxilosa", um poemário de Elvira Ribeiro. Um amigo descobriu-ma hai apenas umas horas.
Duvidei da escolha da palavra "escachei", mas posta no contexto de argila e cerâmicas,de cacos e estoupidos... talvez o valor fonético seja o adequado.
Parece-me preciosa a imagem da "cautela derramada". Roto o cunco dos desejos, derramada a cautela... satisfeito, talvez, o anseio...ficamos vazios de esperança, de ilusao...
Melhor deixar ficar qualquer coisa em nós, sempre sem cumprir.
Cómo se disfruta imaginando, pensando en el cómo será, sintiéndose vivo ante lo que puede pasar...
ResponderExcluirPero también, es maravilloso sentir realizado aquello que tanto has deseado y aquello por lo que has luchado en cuerpo y alma...
Me temo que no sé qué es mejor.
¿dejar que la vida decida y disfrutar de ambas cosas?
Beijinhos
Mas a chave do poema, para além da fermosa imagem da "cautela derramada", está no "en balde".
ResponderExcluirAgora satisfeito, talvez, o anseio ficamos vazios de esperança... mas o anseio nom foi satisfeito, Paula. Estamos ante uma contundente derrota, condensada em apenas 4 versos suspirados.
Ela escolheu romper o cunco e fijo-o violentamente (nom se lhe caiu das maos, "escachou-no") impulsada talvez pola ilusom ou a paixom ...Se polo menos valesse a pena...mas foi "en balde". Que nos fica agora?
No sé quién ha escrito el comentario anterior pero me ha dejado impresionada :-)).
ResponderExcluirBeijinhos
E para além de impressionar, tem toda a razao. A clave do poema está em "en balde". Ficar com as maos vazias a olhar para o futuro. Sei quem foi o autor do comenntário, a mesma pessoa que me passou o poema, alguém que segue o blogue, mas desde o mistério :) Obrigada.
ResponderExcluirUn día nos conoceremos todos, no?
Bemvindo "Anônimo"!