Como ela há tempo que nao está, procuro-a nos sabores, que sao os que contêm mais dose de passado com estado de presente. Se consigo um sabor que pertencia a ela, ela entao está ainda à mesa. Hoje cozinhamos uma rosca de Reis. Seguimos a receita como uma liturgia, mas no fim, quando as frutas pintam cores entre o açúcar... rompemos propositadamente a linha com lágrimas de creme que se douraram no forno. Eis o sabor, a creme dourada entre o pao da rosca. O meu dia de Reis. Ela ainda sentada à mesa.
A pior dor de todas, a da ausência.Lindo.
ResponderExcluirNao sei se é a pior, mas é muito má, é.
ResponderExcluirPues a mi me huele dulce, a vainilla.
ResponderExcluirQuizás ella te sonríe.
Beijos
Sí, estaba dulcito... y olía a vainilla y anís. Estoy segura de que sonríe. Gracias preciosa, y qué bueno que hayas vuelto!
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