Disse-lho há dias depois dos gritos que pode dar uma mãe com excesso de jornada. Disse-lho já envolto na toalha de banho, abraçados e tranqüilos:
-Olha Nico, sabes? Ainda que às vezes eu te grite e diga cousas... eu quero-te sempre. Sempre. Mesmo quando berro e te repreendo, mesmo quando estou muito zangada, eu estou sempre a querer-te muito.
Olhou com essa carinha de não saber muito bem se compreendia, mas ainda assim deu-me um beijinho com abraço e carícia.
Hoje meteu as mãos sob a torneira da água quando já tinha o pijama posto. Puxei dele com raiva e lhe gritei para que duma vez começasse a escovar os dentes. Então olhou para mim, olhou para mim até aos olhos, tirou da boca a escova dos dentes e perguntou devagar:
-Também me queres?
Então senti os meus lábios apertados descoser-se num sorriso:
-Claro, agora também te quero.
E continuou a escovar os dentes, com toda a calma, sem duvidar um instante da minha palavra.
Y cómo no te va a creer! hay muchas cosas en ti que lo dicen, mucho más que palabras.
ResponderExcluir¡Dios mío Pau, es un pecado que tanta gente se pierda esta delicadeza y esta forma de contar que llega tan a dentro! Qué delicia poder leerte!. Lulú
ResponderExcluirSolo por vuestros ánimos, ya vale la pena seguir con esto! mil gracias.
ResponderExcluirLo leo y lo releo y, de verdad, no creo que exista una forma más acertada, delicada, sensible y al mismo tiempo con más fuerza de transmitir sentimientos. Es como si yo misma hubiese vivido esa escena! Bravo por ti! lulú
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