terça-feira, 21 de setembro de 2010

Coisas das que nao se pode sair.

A água cai morninha sobre a suas costas. Ele fecha os olhos e eu peço-lhe que apure, amanhá há escola e ainda temos que cear:
-Uma duche curtinha, Nicolás, va terminando!
Entao abre os olhos sob a água e com essa face de anjo sonhador que tem às vezes, responde:
-Olha mamai, há coisas que não deverias me deixar fazer, porque depois não posso sair delas...
-Que coisas, Nicolás?- pergunto um bocado surpreendida da sabedoria que intuo...
-Pois tomar a duche, ir a casa do meu amigo Gael, dormir... Depois nunca sei sair delas...
E mais uma vez, troco factos por filosofia: fecho a torneira e achego-lhe a toalha com meio suspiro para esconder o riso.

4 comentários:

  1. Dile que hay que salir para volver, que hay que irse para echar de menos y deleitarse con el regreso :)
    Es una pasada el Nico!
    Beijos

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  2. Y tú, que lo escribes tam lindo!
    (Dios mío, menos mal que escribes, qué bueno es leerte!)

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  3. Gracias, preciosa. Con Nicólás es facilíiiiisimo escribir, parece que me dicta!

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