domingo, 30 de janeiro de 2011

Credibilidade e fantasia.

-”Y el mosquito no sabía como salir de la barriga del cocodrilo, perdido y rodeado de tantas tripas”-
-Um momento!- irrompe o Nicolás no conto da noite com aceno de dúvida no dedo índice estranhado-
-Qué!- pergunto com o incómodo de estar a adormecer a horas pouco próprias de criança.
-Por quê é que fala de “tantas tripas”? Tripas á apenas duas mamai...
-Eh! Como duas tripas, Nicolás? Há muita tripa na barriga dum crocodilo...
-Nao, mamai, há apenas duas.. traz cá o livro do corpo que eu cho mostro..
-Já sei , já sei.. Nicolás..
Mas nao aguarda, pega no livro, procura a página e entao mostra a ilustraçao do intestino grosso e o delgado.. e abre muito os olhos grandes para dizer que nao há mais tripas...
Eu recomponho a frase, e continuo:
-”Y el mosquito no sabía como salir de la barriga del cocodrilo, perdido y rodeado en los intestinos...”.. Porque certamente tenho medo de nao saber em qué intestino ficaria duvidando um mosquito engolido por um crocodilo.
As crianças podem acreditar o impossível... mas doem-se muito da falta de rigor.

2 comentários:

  1. Es que acaso hay falta de rigor en demostrar lo imposible? Si algunos tuvieran la mitad de imaginación (no confundir con engaño) que nuestros niños, otro gallo nos cantaría!
    (No me hagas caso, que tengo un brote agudo de rebeldía :))

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  2. No, si es verdad, lo increíble ha de ser expuesto con rigor de verdad, con veracidad, con coherencia. Saber y respetar eso es un principio! Bienvenida sea la rebeldía, Amalia, de borreguismo andamos sobrados, demasiado sobrados últimamente.

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