Ás vezes duvidas porque tu não sabes que dentro dos teus braços sou inexpugnável. Ás vezes duvidas, porque tu não sabes que dentro dos teus olhos nao existe o medo e quando os fechas,quase não existo. Duvidas, eu sei, porque não acreditas que as tuas pernas são as raízes em que creço, que as tuas mãos têm palavras que apenas eu compreendo, que quando sonhas eu fico descalça sobre a areia.
Ás vezes duvidas porque calo. Porque deixo chegar o teu abraço húmido de beijos, como se deixa cair a chuva na tarde sobre a terra. Duvidas porque não sabes que mesmo se estás longe, eu sinto a certeza. Mas estás sempre perto.
José Luís Peixoto na Feira do Livro de Miami, 2024
Há uma semana
Conociéndote tengo la certeza de que es así como lo cuentas, así de verdadero y hermoso, así de atávico y fundamental, así de razonado y emotivo.
ResponderExcluirTu certeza me da esperanza.
Amalia, tú no tienes esperanzas, tienes destinos, rumbos, caminos, magnetita y estrellas. Gracias por calificar tan bellamente el texto. No sabía que fuese incluso atávico. Beijinhos.
ResponderExcluirGlups!!
ResponderExcluirLo siento, Ryan, no era por ti... esperaba que Willy Smith se diera por aludido.. en fin...
ResponderExcluirOh! eu adoito darme por aludido com temas muito mais "mundanos", mas sabes, querida Pau, que dou para todo.
ResponderExcluirTá bom, Willy, prometo um post muito mais carnívoro, desculpa, carnal... especialmente escrito para ti.. mmmm....
ResponderExcluir