Emociono-me diante destes dedos apertando a carne de mármore. Não posso imaginar o som da oficina do artista, de Bernini, a poeira branca no ar, as janelas abertas ou fechadas e os seus braços abraçados à alma desta pedra. Não posso imaginar o su passo atrás para ter perspectiva, o seu passo de novo adiante para dar calor a estas pernas que fugem e estes dedos que agarram.
Os artistas falam da forma pressa na pedra.
Emociono-me diante desta transformação da pedra em carne.
Onte recebi um presente, um livro grande grande grande com lágrimas e lâminas de beleza.
Onte tinha frio e depois tinha luz.
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